Viagens  //  23.07.2012

Jardins de Monet

Conhecer a Fundação Claude Monet em Giverny, que abriga os jardins e a casa onde o pintor viveu por 43 anos, era um dos passeios que eu estava mais ansiosa para fazer. E que passeio delicioso… Vem comigo!

Se até o final deste post você ficar alucinada para dar um pulinho até lá, é essencial confirmar no site da Fundação os horários de funcionamento e o período de abertura, que costuma ser de Abril a Novembro. Tudo certinho? Partiu!

Como chegar:

Como eu estava em Paris, meu roteiro começou pegando o trem na Gare Saint Lazare, que é integrada à estação de Metrô de mesmo nome. #praticidade

O itinerário do trem é PARIS–ROUEN, para descer na estação de Vernon. É importante prestar atenção nesse itinerário, pois é o que aparece nos painéis de embarque que indicam o horário e a plataforma. Os bilhetes podem ser comprados nas máquinas da estação, mas como estava com algumas dúvidas, fui direto à bilheteria desenferrujar meu francês. O guichê de cada atendente indica se ele fala inglês: Dos dez disponíveis, apenas dois não falavam. Achei uma boa ajuda para quem não domina o francês com a mesma desenvoltura que o inglês.

#ficaadica – Confesso que fui para a estação sem saber os horários do trem. Mas você pode (e deve) checar os horários no site da SNCF. Eu tive sorte de esperar uns 15 minutinhos para embarcar, mas o próximo trem seria 2 horas depois!!!

Com o bilhete em mãos, não esqueci de validar! Basta enfiar o bilhete na maquininha e ver a marcação com o nome da estação e um número enorme que aparecem no cantinho esquerdo dos bilhetes na foto acima.

#ficaadica – Vale a pena verificar se o seu bilhete foi marcado de verdade. Às vezes, a máquina faz o barulho, mas não marca o bilhete. Daí você vai precisar procurar outra máquina para validar… E nem sempre tem uma por perto.

A viagem dura uns 45 minutos, capricha na trilha sonora e nos joguinhos do celular! kkkk
#vanessaparadis #madeleinepeyroux #carlabruni

Ao descer em Vernon, umas pegadas no chão indicam o caminho ao ponto do ônibus que vai para Giverny. Follow the steps! Eu optei pelo Navette (micro-ônibus) porque o dia não estava tão ensolarado assim, mas foi na volta que caiu uma chuva braba… O bilhete de round trip (ida e volta) é vendido pelo próprio motorista, o trajeto leva uns 15 minutinhos.

#ficaadica – O horário do ônibus é combinado com o do trem na ida e na volta, com uma diferença muito pequena entre um e outro. Por outro lado, os horários de cada um são bem espaçados, em torno de 1 – 2 horas. Por isso, aconselho comprar o bilhete do trem de retorno em Paris mesmo, já que o bilhete não tem horário especificado (não esquece de validar!) e verificar as opções de horários de retorno do ônibus com o motorista. Na volta, chegue ao ponto de ônibus uns 20 minutos antes, costuma lotar e você já sabe, o próximo só 1 – 2 horas depois. ;)

#ficaadica – Outra opção é ir de bicicleta! Logo na frente da estação de trem tem uma loja que aluga. Neste post da Miss Check-in tem todas as informações úteis para sair pedalando até Giverny!

O ponto final do ônibus fica perto da Fundação. É só ir caminhando por uma ruazinha com casinhas fofas e floridas, vários ateliês, lojas de flores, casas de chá, lojinhas e restaurantes. O endereço é Rua Claude Monet, 84.

Daí eu cheguei! E é muito mais lindo e emocionante que qualquer foto ou animação do PowerPoint!!! kkkk

Na Fundação Claude Monet:

A casa de tijolos cor de rosa é preservada com muitos móveis originais ao lado de fotos enormes de momentos do cotidiano do ilustre morador, sentado numa cadeira, pintando um quadro. Dentro da casa não pode fotografar, mas nos jardins você vai arrasar!

Os jardins não têm aquele rigor francês responsável por deixar as árvores quadradas kkkk. Pelo contrário, as flores estão espalhadas com uma displicência natural e harmônica. Exuberantes, vaidosas e coloridas! Fiquei impressionada com a variedade de flores, uma riqueza de formas e cores chocante! Pantone fica com invejaaaa!

Os jardins da casa têm um anexo, com acesso por uma passagem subterrânea, chamado Jardin d’Eau(ou Jardim da Água), onde um lago é cercado por uma densa vegetação, menos colorida e mais verde.

A ponte japonesa está lá para evocar os ares orientais que influenciaram uma fase de suas pinturas. Ele passeou muito de barquinho nesse lago, se deixando inspirar pelos reflexos das plantas e das nuvens no espelho d’água, admirando as ninféias boiarem tranquilas…

Como não poderia faltar, a lojinha oficial vende as reproduções das obras de Monet estampadas numa variedade enorme de suvenires. As ecobags, os livros e o estojo para óculos estavam bárbaros, mas cobicei mesmo um guarda-chuva enorme com Les Nymphéas estampado. Para dias de chuva mais charmosos! #marypoppins

Este é um passeio imperdível para quem gosta de natureza, jardins, flores e claro, aprecia as obras de Monet.

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Nanda Nunes
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13 Comentários em “Jardins de Monet”
  1. Thais Andrade   25 jul 2012 // 04h59

    Que lugar liiiiiiiiiindo!!!!!

    • Nanda   25 jul 2012 // 09h22

      Oi Tata!
      Lindo de tudo, né?! Sou apaixonada por flores, pirei nos jardins!

  2. Lorena Portela   25 jul 2012 // 09h15

    Bárbaro, lindo! Não vejo a hora de reviver o prazer das viagens.

    Beijo.

    • Nanda   25 jul 2012 // 09h21

      Oi Lorena! Tenho certeza que a sua viagem será fantástica!
      Depois vou querer suas diquinhas tbém! =)

  3. Acong   07 ago 2012 // 12h25

    Oh I do envy you! I last visited Paris three years ago and vow to reutrn each year – maybe I’ll go back this year! There are so many wonderful cafes and restaurants but one that I really enjoyed visiting was La Fourmi Ailee on the rue de Fourarre, 5e. It’s a former feminist bookshop with a high muralled ceiling, books lining the walls and soft jazz playing. The food wasn’t spectacular but perfectly fine; it’s more the atmosphere, the friendly staff and the laid-back quirkiness of the place that I enjoyed. A few others: L’Arbre a Cannelle, L’Ete en Pente Douce, Juveniles and Les 7 Lezards. I’ll stop there! I so enjoy reading your blog by the way. Have a wonderful time in Paris! Rachel

  4. Leticia   14 ago 2012 // 05h25

    Não conhecia seu blog, que surpresa!
    Adorei as dicas.
    Queria saber se no ticket de entrada dos Jardins consta a data “de validade”. Vou comprar os meus pela internet e como não avancei todas as etapas, parece que ele vale para qualquer dia.
    Obrigada

    • Nanda   14 ago 2012 // 03h52

      Oi Leticia!

      Eu comprei todos os meus tickets (do trem, do ônibus e dos jardins) na hora mesmo. Por isso não sei te dizer se, ao comprar pela internet, existe uma “janela” para o uso do ticket.
      Ah! Vale a pena baixar algum app de meteorologia (eu uso o Weather HD no iphone) para checar se o tempo está bom por lá. É um passeio que, se chover, perde um pouco da graça.
      Qualquer outra dúvida, pode perguntar!

      Beijos

  5. Nilvia Nara   18 out 2012 // 11h35

    Olá Fernanda!
    Passei só para dar um alô!
    Ficou muito bacana seu Blog!
    Tem muito bom gosto e é extremamente alto astral!

    Adoro gastronomia, viagens e jardins…Uma beleza!

    • Nanda   19 out 2012 // 10h47

      Olá Nilvia,

      Obrigada! É verdade, eu posso escrever sobre qualquer coisa no blog, mas não pode faltar alto astral e entusiasmo!
      Com certeza não faltaram posts desses assuntos que adoramos, sobre comidinhas, viagens e muitas flores.
      E se precisar de qualquer dica, pode entrar em contato!

      Beijos

  6. Valquíria   27 nov 2014 // 09h19

    Oi, Fernanda!
    Amei todas as dicas!

    • Nanda   08 dez 2014 // 07h32

      Que bom Valquíria! Fico super contente por saber! Beijos

  7. Renata   26 ago 2015 // 11h51

    Oi Fernanda,
    adorei suas dicas e fiquei com muita vontade de ir.Pode parecer uma pergunta estúpida mas tenho que fazer…o bilhete da volta só valido na volta, né? Pega alguma coisa ir com esse bilhete sem validar?
    Obrigada!

    • Nanda   22 fev 2016 // 03h52

      Oi Renata!
      Vc precisa validar o bilhete antes de embarcar, sempre! Existe um ou outro tipo que não precisa, mas por garantia eu sempre valido. Além disso, é bom verificar se a máquina validou mesmo, pois já vi máquinas quebradas que faziam o barulho, mas não marcavam o bilhete. É um detalhe que pode fazer toda diferença na sua viagem. =)

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